Desde a sua estreia até o último episódio, a série WandaVision vem tumultuando a internet, isso no melhor sentido possível – é claro. Referências à cultura pop, teorias e memes parecem ter sido os ingredientes fundamentais para que o enredo da Feiticeira Escarlate se tornasse um sucesso.
De longe, o arco narrativo, utilizando uma releitura das grandes sitcoms norte-americanas, é um dos elementos mais interessantes. E se era um objetivo fazer com que o público se identificasse com a personagem, até então considerada injustiçada nos filmes da Marvel, com certeza, essa meta foi alcançada!
Afinal, quem nunca quis ter uma vida parecida ou totalmente igual ao do seu seriado preferido?
Pois é, o arquétipo da “louca das séries” foi uma sacada que rendeu nostalgia e também análises incríveis sobre a evolução de comportamentos, moda e decoração, que é o que falaremos a partir de agora!
Pela décor de WandaVision
Dick Van Dyke, A Feiticeira, A Família Dó-Ré-Mi, Três é Demais, Malcom e Modern Family foram algumas das séries que serviram de inspiração para WandaVision.
A partir dessa releitura é fácil observar uma verdadeira linha do tempo no mundo do design de interiores, mostrando como as soluções de décor se transformaram com o passar das décadas.
E se você tem paixão por decoração, provavelmente, já está querendo trazer algum elemento da série para dentro de casa, pois é, a gente te entende!
Afinal, além de encher os olhos, os cenários nos fizeram perceber também que a decoração não se separa das questões e necessidades do dia a dia… Em uma hora pode requerer interiores práticos, modernos e em outra mais aconchego, conforto ou, até mesmo, uma mistura dos dois!
Confira os melhores momentos dessa evolução…
Década de 1950 e 1960 em tons pastéis
Durante as décadas de 1950 e 1960 era comum que a cozinha fosse um local que transmitisse delicadeza e suavidade. Os tons pastéis se faziam presente tanto na mobília quanto nos eletrodomésticos, que também possuíam laterais arredondadas com o propósito de passar sensação de conforto e fácil manuseio.
Tudo isso era proposto a fim de que a cozinha fosse agradável às mulheres, visto que no contexto da época esse ambiente era um local puramente feminino.
Hoje muita coisa mudou e sabemos que as candy colors não se restringem apenas ao universo feminino, como podem também estar presentes em qualquer cômodo da casa, dando vida à composições incríveis.
Década de 1970 em pedras e formas geométricas
Em 1969 o homem chega à Lua, já nos anos 70 o futuro parece realmente chegar para a decoração, mas sem deixar os aspectos rústicos de lado. As paredes com pedras integravam os interiores das casas e faziam combinações incríveis com os móveis, que seguiam uma estética totalmente geométrica ou curvilínea.
Muitas mobílias utilizavam também os metais em suas bases, por meio dos famosos “pés-palitos”, detalhe esse que trazia modernidade e personalidade para o ambiente.
Abusar das cores também era um grande diferencial que ia de encontro com a psicodelia da dance music e do estilo hippie, conhecido na decoração como groovy décor, cheio de saturação e ousadia.
Década de 1980 e 1990: estampas xadrez, florais e madeira na decoração.
Sabe aquele ditado de que “a moda sempre vai e volta”? Pois bem, nesse novo momento da série WandaVision é possível notar como a geometria e o futurismo dos anos 70 deram lugar a interiores mais confortáveis e românticos durante as décadas de 1980 e 1990. A sitcom “Três é Demais”, por exemplo, foi uma das inspirações para a nova decoração de Wanda Maximoff.
Nos interiores a madeira era um elemento muito utilizado, tanto os móveis como o chão, portas e as janelas tinham a mesma tonalidade, o que imprimia um ar mais aconchegante para o local. Estampas florais e xadrez revestiam sofás, almofadas e estavam também presentes nas cortinas e toalhas de mesa.
O estilo romântico inglês era predominante nas casas norte-americanas durante os anos 80. As flores dos estofados eram estampadas em um tecido tipo chintz, muito utilizado na época.
Anos 2000: conforto e sofisticação.
Para os anos 2000 as cores sóbrias traziam uma proposta mais leve para os ambientes, que começaram também a ser integrados entre sala, sala-de-jantar e cozinha. A neutralidade das cores na mobília e nas paredes imprimia também mais sofisticação para a décor, decorrente do estilo minimalista e escandinavo.
Outra solução muito utilizada durante os anos 2000 era quebrar a seriedade da decoração com uma parede colorida, dessa forma o ambiente conseguia passar também um aspecto menos formal para a casa. Esse mesmo efeito poderia percorrer toda a casa, mas com soluções diferentes, afinal quando não se podia pintar uma parede inteira, o elemento colorido poderia ser um tapete, uma cortina, um mobiliário ou qualquer acessório.
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